31 de mar. de 2010

a quem se deu
POEMA

Consciarte by Berlitz

Contribuição de Érica Xavier depois de assistir o documentário "Vinícius".

Riso fácil, música boa, vida à flor da pele
Parcerias, rimas, muito proseado e uma pinga
Alguns encontros, desencontros e um bocado de experiências: um vida
Inteligência, diplomacia, pé no chão e todo coração
Intensidade e inovação: sentimento, cotidiano, inovação; o povo e o patrão
Contempla o pobre, encanta o nobre, vive de paixão
Mulheres, meninas, casadas... Mulheres
Amores infinitos enquanto duraram, e a cada instante
Cultura daqui, de lá, jazz, orixá
Um belo legado
E muito a se cantarolar:
Vinícius.

29 de mar. de 2010

teatro e música, música e teatro
VICENTE CELESTINO

|Na última quinta-feira (25/03), estreou no Rio a peça Vicente Celestino, a voz orgulho do Brasil. A montagem da Cia Limite 151 apresenta momentos da trajetória profissional de um dos mais importantes intérpretes da canção brasileira. Antônio Vicente Filipe Celestino, mais conhecido como Vicente Celestino, nasceu no Rio de Janeiro em 1894 e morreu em 1968. Era filho de italianos e estreou profissionalmente em 1914, cantando a valsa “Flor do Mal” no teatro São José. Gravou seu primeiro disco em 1916 na Odeon (Casa Edison), que teve milhares de cópias vendidas.

Direção: Jacqueline Laurence
Elenco:
Alexandre Schumacher, Stella Maria Rodrigues, Pedro Garcia Netto, Camila Caputti, Edmundo Lippi, Jaqueline Brandão, Bruno Ganem, André Rebustini, mais cinco músicos
Texto:
Wagner Campos
Direção musical:
Wagner Campos

SESC Ginástico
Av. Graça Aranha, 187 - Centro - Rio de Janeiro
De quinta a domingo, às 19 h
Informações: 2279-4027
Temporada de 25 de março a 23 de maio
Classificação: 10 anos

No site do Rio Show, é possível ler a crítica de Bárbara Heliodora e deixar sua opinião.


"Quem pagará o enterro e as flores se eu me morrer de amores?"
VINÍCIUS

| De manhã, escureço
| de dia, tardo
| de tarde, anoiteço
| de noite, ardo
| a oeste, a morte, contra quem vivo
| do sul cativo, o oeste é meu norte
| outros que contem, passo por passo
| eu morro ontem
| nasço amanhã
| ando onde há espaço
| meu tempo é quando.

| Vinicius de Moraes

27 de mar. de 2010

renato russo cinquentão?
"O CARA" DA GERAÇÃO 80


Hoje Renato Russo, se estivesse vivo, faria 50 anos. Falar dele e de sua banda Legião Urbana é falar nos anos 80, no Brasil. Suas letras e suas interpretações davam conta de muitas das mudanças pelas quais passávamos naquele período. Fim da censura, milhares de problemas econômicos, a vontade de berrar pelas ruas o que se pensava, colocar pra fora a palavra calada por tantos anos de ditadura, expor as mazelas nacionais, os sentimentos que nos povoavam... O BRock 80, com suas muitas bandas, algumas hj sumidas, outras que aindam permanecem, chegou com seus poucos acordes, com suas letras afiadas, sua guitarra e sua voz, berrando/cantando o que sentia, observava ao seu redor... raiva, amor, diversão, mazelas pessoais ou nacionais... sem papas na língua, esses jovens do Rio, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Recife, e de tantas outras cidades, tiraram suas bandas dos fundos das garagens e invadiram nossas praias, as ruas, a televisão, o rádio e o palco.

Vejam algumas reportagens sobre Renato Russo na Folha de São Paulo.

Caderno Especial no Correio Braziliense

Trajetória de Renato Russo, tb no Correio Braziliense.

Projetos recentes ligados a Renato Russo e Legião (CD Duetos, filme e livro) no Globo

Sobre "Duetos", lançamento que reúne parcerias virtuais, em que convidados (como Caetano, Marisa Monte, Zélia Duncan) adicionaram voz posteriormente a gravações já existentes de Renato, além de participações do vocalista em discos de outros artistas (como 14Bis, Erasmo e Paulo Ricardo). Ver lista completa no G1.

E vejam alguns videoclipes deles, clicando ao lado, na coletânea youtube do blog.

E ouçam no Blog do Maia, entrevista de Renato Russo feita em 1995.

Geração Coca-cola
Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove as seis.

Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola

Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser

Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis

Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola

25 de mar. de 2010

crítica e música popular no brasil
EXTRA! EXTRA!

Saiu enfim o resultado da famigerada enquete! Inspirados nos hits postados abaixo (Paratodos, Pra Ninguém, Arrombou a Festa e Festa de Arromba) a classe, organizada em pequenos grupos, teve que selecionar os artistas a quem gostariam de se afiliar, como fizeram Chico, Caê, Rita e o Tremendão.
Foi difícil, tivemos que entrar em acordo para entregar uma lista que representasse cada integrante do grupo, tivemos que descartar artistas queridos diante à rejeição dos outros membros e engolir alguns sapos para o bem geral da população! Corações foram partidos e egos feridos.
Confiram o surpreendente resultado!
Ao todo foram 8 grupos votantes e a média de artistas por patota contabilizou 22 nomes. Não houve uma escolha unânime sequer!

1º lugar
Os grandes campeões, com 6 citações cada um, dividem o pódio em quatro. São eles:
Cássica Eller ♪ http://blip.fm/~nj1ih
Chico Buarque ♪ http://blip.fm/~nj13g
Marisa Monte ♪ http://blip.fm/~nj1fw
Tim Maia ♪ http://blip.fm/~nj1pg

2º lugar
A medalha de prata, com 5 citações cada, vai para:
Caetano Veloso ♪ http://blip.fm/~nj2cx
Los Hermanos ♪ http://blip.fm/~nj27v
Paralamas do Sucesso ♪ http://blip.fm/~nj2ha
Mamonas Assassinas ♪ http://blip.fm/~nj2l1

3º lugar
E em terceiro, com 4 votos cada um:
Skank ♪ http://blip.fm/~nj2vl
Claudinho e Buchecha ♪ http://blip.fm/~nj31g

Os demais artistas receberam 3, 2 e apenas um voto, respectivamente.
4º lugar: Adriana Calcanhotto / Barão Vermelho / Cartola / Cazuza / Djavan / Elis Regina / Legião Urbana / Luiz Gonzaga / Monobloco / Ney Matogrosso / Noel Rosa / Paulinho da Viola / Raul Seixas / Tom Jobim / Vinícius de Moraes
5º lugar: Alceu Valença / Capital Inicial / Gal Costa / Gilberto Gil / Gonzaguinha / Jorge Ben / Lenine / Leoni / Lulu Santos / Maria Bethânia / MC Marcinho / Milton Nascimento / Molejo / Mutantes / Nando Reis / O Rappa / Raimundos / Seu Jorge / Titãs / Velha Guarda da Portela / Zé Ramalho
6º lugar: Arnaldo Antunes / Banda Tereza / Bia Bedran / Casuarina / Chico Science e Nação Zumbi / Cidade Negra / Clara Nunes / Claudionor Cruz / Dona Ivone Lara / Elba Ramalho / Ira / Jacob do Bandolim / João Gilberto / João Penca e seus Miquinhos amestrados / Kid Abelha / Lamartine Babo / Luiz Melodia / Marcelo D2 / Maria Rita / Martinho da Vila / Nara Leão / Natiruts / Nelson Gonçalves / Novos Baianos / Oswaldo Montenegro / Pato Fu / Pitty / Pixinguinha / Planet Hemp / Sepultura / Tereza Cristina / Tom Zé / Toquinho / Wilson Batista / Zeca Pagodinho

crítica e música popular no brasil
PARATODOS x PRA NINGUÉM


Paratodos
Chico Buarque

O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Meu maestro soberano
Foi Antonio Brasileiro

Foi Antonio Brasileiro
Quem soprou esta toada
Que cobri de redondilhas
Pra seguir minha jornada
E com a vista enevoada
Ver o inferno e maravilhas

Nessas tortuosas trilhas
A viola me redime
Creia, ilustre cavalheiro
Contra fel, moléstia, crime
Use Dorival Caymmi
Vá de Jackson do Pandeiro

Vi cidades, vi dinheiro
Bandoleiros, vi hospícios
Moças feito passarinho
Avoando de edifícios
Fume Ari, cheire Vinícius
Beba Nelson Cavaquinho

Para um coração mesquinho
Contra a solidão agreste
Luiz Gonzaga é tiro certo
Pixinguinha é inconteste
Tome Noel, Cartola, Orestes
Caetano e João Gilberto

Viva Erasmo, Ben, Roberto
Gil e Hermeto, palmas para
Todos os instrumentistas
Salve Edu, Bituca, Nara
Gal, Bethania, Rita, Clara
Evoé, jovens à vista

O meu pai era paulista
Meu avô, pernambucano
O meu bisavô, mineiro
Meu tataravô, baiano
Vou na estrada há muitos anos
Sou um artista brasileiro



Pra Ninguém
Caetano Veloso

Nana cantando "nesse mesmo lugar"
Tim maia cantando "arrastão"
Bethânia cantando "a primeira manhã"
Djavan cantando "drão"
Chico cantando "exaltação à mangueira"
Paulinho, "sonho de um carnaval"
Gal cantando "candeias"
E Elis, "como nossos pais"
Elba cantando "de volta pra o aconchego"
Sílvio cantando "mulher"
E Elisete cantando "chega de mágoa"
Carmen cantando "adeus batucada"
Gilberto cantando "sobre todas as coisas"
Cauby cantando "camarim"
Orlando cantando "faixa de cetim"
Milton, "o que será?"
Roberto, "a madrasta"
Bosco, "rio de janeiro"
E dalva, "poeira do chão"

Melhor do que isso só mesmo o silêncio
E melhor do que o silêncio só João

Nara cantando "diz que fui por aí"
Marisa, "a menina dança"
Aracy cantando "a camisa amarela"
Amélia, "boêmio"
Max, "polícia"
Nora, "menino grande"
Dolores, "não se avexe não"

Melhor do que isso só mesmo o silêncio
Melhor do que o silêncio só João

crítica e música popular no brasil
FESTA DE ARROMBA x ARROMBOU A FESTA



Festa de Arromba
Erasmo Carlos

Vejam só que festa de arromba
No outro dia eu fui parar
Presentes no local,
O rádio e a televisão
Cinema, mil jornais
Muita gente, confusão
Quase não consigo
Na entrada chegar
Pois a multidão
Estava de amargar
Hey, Hey (hey, hey)
Que onda
Que festa de arromba

Logo que eu cheguei notei
Ronnie Cord com um copo na mão
Enquanto Prini Lorez
Bancava o anfitrião
Apresentando a todo mundo
Meire Pavão
Wanderléa ria e Cleide desistia
De agarrar um doce
Que do prato não saia
Hey, Hey (hey, hey)
Que onda
Que festa de arromba

Renato e seus Blue Caps
Tocavam na piscina
The Clevers no terraço
Jet Black's no salão
Os Bells de cabeleira
Não podiam tocar
Enquanto a Rosemary
Não parasse de dançar

Mas vejam quem chegou de repente
Roberto Carlos em seu novo carrão
Enquanto Tony e Demétrius
Fumavam no jardim
Sérgio e Zé Ricardo
Esbarravam em mim
Lá fora um corre corre
Dos brotos do lugar
Era o Ed Wilson que acabava de chegar
Hey, Hey (hey, hey)
Que onda
Que festa de arromba

Renato e seus Blus Caps
Tocavam na piscina
The Clevers no terraço
Jet Black's no salão
Os Bells de cabeleira
Não podiam tocar
Enquanto a Rosemary
Não parasse de dançar

Mas vejam quem chegou de repente
Roberto Carlos em seu novo carrão
Enquanto Tony e Demétrius
Fumavam no jardim
Sérgio e Zé Ricardo
Esbarravam em mim
Lá fora um corre corre
Dos brotos do lugar
Era o Ed Wilson que acabava de chegar
Hey, Hey (hey, hey)
Que onda
Que festa de arromba




Arrombou a Festa
Rita Lee

Ai, ai, meu Deus, o que foi que aconteceu
Com a música popular brasileira?
Todos falam sério, todos eles levam a sério
Mas esse sério me parece brincadeira

Benito lá de Paula com o amigo Charlie Brown
Revive em nosso tempo o velho e chato Simonal
Martinho vem da Vila lá do fundo do quintal
Tornando diferente aquela coisa sempre igual
Um tal de Raul Seixas vem de disco voador
E Gil vai refazendo seu xodó com muito amor
Dez anos e Roberto não mudou de profissão
Na festa de arromba ainda está com seu carrão
Parei pra pesquisar

Ai, ai, meu Deus, o que foi que aconteceu
Com a música popular brasileira?
Todos falam sério, todos eles levam a sério
Mas esse sério me parece brincadeira

O Odair José é o terror das empregadas
Distribuindo beijos, arranjando namoradas
Até o Chico Anísio já bateu pra tu batê
Pois faturar em música é mais fácil que em tevê
Celly Campello quase foi parar na rua
Pois esperavam dela mais que um banho de lua
E o mano Caetano tá pra lá do Teerã
De olho no sucesso da boutique da irmã

Bilú, bilú, fafá, faró, faró, tetéia
Severina e o filho da véia
A música popular brasileira
A música popular

Sou a garota papo firme que o Roberto falou
Da música popular
O tico-tico nu, o tico-tico cu, o tico-tico pá rá rá rá
Música popular
Olha que coisa mais linda, mais cheia de...
Música popular
Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero a música popular brasileira
Pega, mata e come!

17 de mar. de 2010

crítica e música popular no brasil
CRÍTICA MIDIÁTICA / PROGRAMA

 Strolls through time and space, instalação de Michael Johansson

A intenção da disciplina é dar uma visão geral da Música Popular no Brasil, desde o surgimento dessa denominação – anos 60 – até os dias atuais, analisando algumas das principais manifestações surgidas nesse período, os embates travados (internos e externos), o papel social exercido pela MPB e as transformações que foi sofrendo em decorrência dos diferentes contextos sociais em que esteve inserida, enfatizando o olhar da crítica especializada sobre essas temáticas.

Prof. Marildo José Nercolini e Prof. Sílvia Oliveira
2010/1 - Segundas – 18/22h



1. A Construção da MPB.
1.1 Antecedentes: O samba, a Bossa Nova e o embate tradição e modernidade.
1.2 O processo de construção e recepção da MPB no Brasil dos Anos 60.
1.3 A “Era dos Festivais” e o papel da televisão.
1.4 O pensamento nacional-popular, engajamento político,
1.5 Jovem Guarda X MPB.

2. Os Novos Ventos Tropicalistas.
2.1 A contracultura.
2.2 A proposta da Tropicália: história e análise.

3. A Música nos anos 70.
3.1 Expansão da indústria fonográfica
3.2 A música brega
3.3 Novos ventos nordestinos.

4. Anos 80 e o BROCK.
4.1 A proposta da geração 80
4.2 Apresentação e análise das principais bandas.

5. Anos 90 e Hoje: Hibridismo e Tradução Cultural.
5.1 A proposta do Manguebeat e de seus contemporâneos: rompendo as fronteiras fixas.
5.2 A condenação silenciosa: axé, pagode e sertanejo
5.3 A periferia invade a cena: o hip hop e o funk.


crítica e música popular no brasil
BIBLIOGRAFIA



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CALADO, Carlos. A divina comédia dos Mutantes. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.
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CAMPOS, Haroldo. “Da tradução como criação e como crítica.” In: ___________. Metalinguagem e outras metas. Perspectiva: São Paulo, 1992. p. 31-48.
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