3 de ago. de 2010

LANÇAMENTO _ LIVRO
rumos da cultura da música


Com o objetivo de reunir pesquisadores, artistas e mediadores das cenas musicais da atualidade para discutir este conjunto de questões a partir de uma perspectiva multidisciplinar, é realizado esta semana o Seminário Internacional Rumos da Cultura da Música: negócios, estéticas, linguagens e audibilidades, numa parceria do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense, através do Laboratório de Culturas Urbanas e Tecnologias da Comunicação – LabCult com o Globo Universidade.
Os trabalhos apresentados durante o Seminário estão reunidos nesta coletânea, analisando aspectos dos eixos temáticos acima mencionados a partir de uma abordagem multi-perspectivística, que tem em comum a escolha de objetos inusitados e as boas questões provocadas.
Autores: Adriana Amaral, Benjamin Piekut, Bruno Nogueira, Felipe Trotta, Jason Stanyek, Jeder Janotti Junior, Jonathan Sterne, José Cláudio S. Castanheira, Kiri Miller, Lucas Waltenberg, Marildo Nercolini, Micael Herschmann, Rafael Sarpa, Santuza Cambraia Naves, Simone Pereira de Sá, Tatiana Bacal, Vinicius Andrade Pereira.

06 de Agosto, sexta, 18h
Rio de Janeiro, RJ


Rumos da Cultura da Música:
Negócios, estéticas, linguagens e audibilidades.
Simone Pereira de Sá
Coedição: GloboUniversidade
ISBN: 978-85-205-0569-4
Formato: 14x21cm
Nº de páginas: 311
Preço: R$38,00

UMA NOITE EM 67


Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com “Roda Viva”; Caetano Veloso, com “Alegria, Alegria”’; Gilberto Gil e os Mutantes, com “Domingo no Parque”; Edu Lobo, com “Ponteio”; Roberto Carlos, com o samba “Maria, Carnaval e Cinzas”; e Sérgio Ricardo, com “Beto Bom de Bola”. A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País. (...)


 No teatro: aplausos, vaias, um violão quebrado, guitarras estridentes. No palco: os jovens Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo. As músicas: “Roda Viva”, “Ponteio”, “Alegria, Alegria”, “Domingo no Parque”. E só um deles sairia vencedor. Isso é Uma Noite em 67, um convite para viver a final do Festival da Record que mudou os rumos da MPB.


Direção: Renato Terra e Ricardo Calil
Coprodução: VideoFilmes e Record Entretenimento
Produção executiva: João Moreira Salles e Maurício Andrade Ramos
Consultoria: Zuza Homem de Mello
Montagem: Jordana Berg